sábado, 28 de maio de 2011

Café literário aquece o fim de tarde no Visconde do Rio Branco

 Aconteceu ontem no hall da escola o I Café Literário do C.E.Visconde do Rio Branco, como parte das comemorações pelo centenário.

A escritora convidada foi Walnize Carvalho que conversou com alunos e professores sobre sua trajetória literária,-começada aos cinquenta anos-  apresentou seus livros e leu alguns dos seus textos. Alunos da escola  (Damiana, Luciany,Rosilene, Márcia, Marilúcia, Tayane, Crispina,Moisés e Bruno José) recitaram poemas da autora e também outros próprios.

As diretoras Edilma Elias e Marcília Leão falaram da importância do Café Literário, elogiaram a iniciativa das professoras auxiliares de biblioteca Teresa Miranda e Marta Caldas e do animador cultural Manoel Luiz Pessanha e também  a participação dos alunos.


Os professores e funcionários prestigiaram o encontro.A professora Élvia Cristina entregou um livro com os poemas do I Festival de Poesia que aconteceu ano passado na escola. A ex-aluna Shayana Marcelino, frequentadora assídua da biblioteca fez questão de colaborar com a organização do café.














Abaixo um texto da escritora Walnize Carvalho.


Vocações
- O que você vai ser quando crescer? – perguntaram à menina do cacho dourado. E ela prontamente respondera, como aliás, por certo responderiam meninas de cabelos de franja, de rabos de cavalo, de laços de fitas, de toda uma geração igual à dela: - Professora!
E assim foi que o tempo incumbiu-se de fazê-la exercer a profissão profetizada em sua inocência dos sete anos.
Espelhada em doces lembranças como a de ir de mãos dadas para a escola com a mestra que era sua vizinha, ou a de brincar de professora com primos que vinham do interior (com direito a “ditado” e “redação”) sentira que fora boa mestra nos alguns anos que estivera em sala de aula.
O grupo escolar em distrito a vinte e dois quilômetros da cidade, por lá estivera em dias de sol, em dias de chuva e até grávida dos dois filhos sem nunca faltar à doce missão...
Depois várias vocações surgiram em seu caminho: dublê de mãe, de dona de casa, de avó, de contadora de histórias, de poeta...
Com o tempo passando notara que o bom exercício delas, se devia ao fato de que se tornara mais aluna do que educadora.
E, em dias de reflexão, revendo no currículo o campo “habilidades profissionais” percebera que a na Escola da Vida não havia sido reprovada na matéria Boa Vontade e uma forte constatação: sempre tivera VOCAÇÃO para a FELICIDADE.

Em seguida um texto da aluna  Maria Crispina.

No Jardim de minha casa
Há uma grande amendoeira
Que bela sombra ela dá!
Passo ali a tarde inteira!

As folhas já foram verdes
mas agora, são vermelhas,
Parece uma casa nova,
Toda pintada de telha.

3 comentários:

Novidades disse...

Foi muito bom!!!! Adorei!!!!

Ana Paula Motta disse...

Eu também, achei muito bommmm...

walnize carvalho disse...

Memorável encontro!
Enviarei a crônica que fiz para vocês.
bjs,
Walnize