sexta-feira, 17 de junho de 2011

Curta um curta: O PROJETO CURTA NA ESCOLA

O que é o projeto Curta na Escola?

A idéia de incentivar o uso de filmes de curta metragem brasileiros como material de apoio pedagógico em salas de aula já existia desde o início do projeto Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002.

Em março de 2006, através da ativação do módulo Curta na Escola, passamos a oferecer indicações de uso pedagógico para boa parte do acervo de centenas de filmes cuja exibição na íntegra é disponibilizada através do site.

Pedagogos especializados passaram a contribuir com sugestões - pareceres pedagógicos sobre como utilizar cada filme indicado na abordagem de variadas disciplinas e temas transversais, em todos os níveis de ensino.

A adesão imediata de um grande número de professores, baixando os pareceres e elogiando o serviço, motivou o desenvolvimento do Projeto Curta Na Escola, que reúne neste website um conjunto de ferramentas interativas integralmente dedicadas a promover o uso dos curtas-metragens brasileiros na educação.

Aqui, professores cadastrados compartilham suas vivências em torno da utilização dos curtas em sala de aula através de comentários aos filmes, discussões no fórum e, principalmente, do envio de relatos de suas experiências com a exibição de filmes aos alunos. Tais relatos integram um grande banco de experiências educacionais, permanentemente aberto para consultas por todos.
-> Clique aqui para acessar o Banco de Relatos

O projeto é aberto a professores de todo o Brasil, e tem por objetivo constituir uma Comunidade Nacional de Aprendizagem em torno da construção colaborativa de conteúdos relacionados ao uso dos curtas-metragens brasileiros em escolas de todo o país.

Começamos com Ilha das Flores.

Ilha das Flores

Documentário, Experimental | De Jorge Furtado | 1989 | 13 min

Com Ciça Reckziegel

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Visconde é tema de crônica

A escritora Walnize Carvalho que foi a convidada especial no Café Literário do C.E. Visconde do Rio Branco, acontecido no último dia 27 de maio, contou em crônica publicada no jornal O Diário como foi conhecer nossa escola, desejo de seus tempos de menina.



Aprendizado
                                              Walnize Carvalho
                Não que as lembranças da Escola em que fiz o primário (Externato Regina) tenham sido esquecidas. Jamais. Dela, trago a sua história como parte importante da minha história. A reverencio por onde passo, pois ela faz parte do meu currículo de vida.
Mas, naquela tarde - noite ao adentrar o portão da “Escola Estadual Visconde do Rio Branco” ( onde fui convidada para um Café Literário, como parte das comemorações do Centenário daquele estabelecimento de ensino) uma sensação estranha tomou conta do meu ser.
Encostei-me na árvore frondosa do pátio cimentado olhando em torno, ao mesmo tempo em que balbuciava: - Eis- me afinal aqui! E quase deixei escapar:- Prazer em conhecê-la!...
O vento frio de outono, com ares de inverno, me fez fechar o casaco e parece me ter puxado pela mão, onde um redemoinho imaginário lançou-me no passado:
Manhãzinha. Infância na Rua do Gás.
Enquanto caminhava de mãos dadas com a professora ou mesmo na garupa da bicicleta do meu pai rumo à minha escola, as meninas da vizinhança (eram três irmãs) se dirigiam sozinhas e saltitantes exibindo alegria e liberdade. No retorno, descreviam fatos ligados à escola em que estudavam,  ao grupo escolar (Visconde- era assim que falavam) que me enchiam de curiosidade e - porque não? – de uma pueril pontinha de inveja!...
Contavam que a escola possuía enorme área verde, onde árvores frutíferas eram visitadas por pássaros e que alguns alunos (elas também, com certeza!) na hora do recreio distraíam as professoras e, rapidamente, colhiam dos seus galhos: goiabas, abios, mangas e carambolas...
Experimentava aquele gosto nas lembranças quando, de olhos abertos, me cientifiquei de que o espaço físico agora ocupado pela centenária escola, não era mais o mesmo. Me conscientizei também,que no tempo em que as amigas vizinhas cursaram o primário o educandário era situado próximo à antiga Fábrica de Tecidos...
O chamamento carinhoso de uma das professoras, para que eu  caminhasse até o local da Festividade, fez com que estancasse o pensamento e seguisse.
Uma primorosa receptividade, onde relatos  emocionantes da  história da centenária escola e mais  de mãos dadas à poesia e ao canto deram o tom ideal  de verdadeiro aprendizado.
Confesso que entre um gole e outro de café pareço ter tido a sensação (agradável sensação) de que por ali estivera nas memoráveis histórias contadas pelas amigas de  infância...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Festas Juninas

Acenda a fogueira do seu coração que a festa já vai começar!
E aí compadre e comadre? Estão preparados para a festa junina? O meu arraial já está prontinho, tem história, música, dança, brincadeiras e, é claro, muita comida gostosa! Quer ver?


História
Você sabe por que as festas juninas receberam esse nome? Todo mundo conhece a história de que elas são chamadas de juninas por acontecerem no mês de junho. Mas o que pouca gente sabe é que, antigamente, na Europa, a comemoração era conhecida como festa joanina em homenagem ao nascimento de São João Batista. Mais tarde, os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e também outros elementos, como as grandes fogueiras, que serviam para afastar as pragas agrícolas e trazer boas colheitas, os fogos de artifício e as bombinhas, que espantavam o mau-olhado, e os balões coloridos, que levavam pedidos aos santos.
As festas de junho são comemoradas em três datas principais:
· 13 de junho - festa de Santo Antônio;
· 24 de junho - festa de São João;
· 29 de junho - festa de São Pedro.
É claro que, como os brasileiros adoram festas, qualquer dia do mês de junho é dia de comemorar e, do norte ao sul do país, as barraquinhas de guloseimas vão surgindo, a música toca alto e a dança vai até o sol raiar! E viva São João!!!

Quitutes
Festa junina não é festa junina se não tiver muitos e variados quitutes. Huuummm... Só de pensar, fico com água na boca! Apesar de ter muitas coisas em comum, a culinária típica das festas juninas não é igual em todas as regiões do Brasil. No Norte, por exemplo, o biju e a tapioca são os quitutes mais saboreados nessas ocasiões. No Sul, o pinhão é a sensação das festas. No Sudeste, é o pão de queijo que faz sucesso. Na Região Centro-Oeste, a pamonha não pode faltar e, no Nordeste, o apetite dos festeiros é estimulado com muito cuscuz, cocadas, bolinhas de jenipapo e amendoim. Nas festas do meu bairro, cada um leva um prato. A mãe do Junin faz pé de moleque e o pai da Carol sabe cozinhar uma canjica maravilhosa. A vó da Juju gosta de fazer receitas com milho verde: ela faz milho cozido, pamonha e bolo de milho. É tudo muito gostoso! Minha mãe é especialista em bolo de fubá, e eu também sei fazer algumas coisinhas gostosas. Nessa festa, eu vou levar a pipoca e a paçoca, que são receitas deliciosas e fáceis de fazer! Aí vai a minha receita de paçoca para que você também possa colaborar com um prato típico na sua festa junina:

Paçoca
Ingredientes:
1 quilo de amendoim torrado sem casca e sem pele
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara de farinha de mandioca
1 colherinha de sal

Modo de preparar:
Misture todos os ingredientes e passe-os, aos poucos, no processador de alimentos ou no liquidificador até que se tornem um pó fino. Coloque a mistura em forminhas para moldar as paçoquinhas ou em canudinhos de papel. Pronto, agora você já pode se deliciar com essa receita simples e gostosa!

Quadrilhas
A quadrilha foi trazida para o Brasil pela Corte portuguesa e, inicialmente, era dançada apenas pela nobreza. Com o tempo, ela foi se popularizando, e a dança servia para representar o dia a dia dos trabalhadores da roça e os perigos e dificuldades que eles enfrentavam a caminho do trabalho. Além da quadrilha, outros tipos de dança também animam as comemorações juninas, como, por exemplo, o forró no Nordeste, o cateretê na Região Sudeste, o cururu na Região Centro-Oeste, o vaneirão no Sul e o boi-bumbá, que aquece os festejos do Norte brasileiro. E, quando falamos em dança, não podemos esquecer das cantigas que todos gostam de cantar e que alegram as festas. Essas duas são as minhas preferidas:

Pula a fogueira
Pula a fogueira, Iaiá
Pula a fogueira, Ioiô
Cuidado para não se queimar
Olha que a fogueira
Já queimou o meu amor.
Capelinha de Melão
Capelinha de Melão
É de São João,
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão.
São João está dormindo,
Não me ouve não,
Acordai, acordai, acordai João.

 Brincadeiras
Sem dúvida nenhuma, essa é a parte da festa que eu mais adoro! Quem é que não gosta de corrida de saco, tiro ao alvo com bolinha de meia, pescaria, pau de sebo e corrida com ovo na colher? E ainda tem a brincadeira da cadeia, em que pagamos para prender nossos amigos ou as pessoas que estão atrapalhando a nossa diversão. Para sair, "o preso" tem que pagar também e, se não tiver dinheiro e ninguém quiser pagar para que ele saia de lá, pode contar que vai ficar lá a festa inteira! A brincadeira que os tímidos mais gostam é o correio elegante, pois é uma ótima forma de mandar recadinhos apaixonados para a pessoa de que estamos gostando. Mas o correio elegante não é só para namorados. Também podemos enviar mensagens, poesias e charadas para nossos amigos e familiares.
Infelizmente, nem todas as brincadeiras são divertidas e acabam bem. A cada ano que passa, os acidentes, incêndios e queimaduras aumentam muito durante o período das festas juninas por causa dos balões e dos fogos de artifício. Além disso, fabricar, vender ou soltar balões é proibido por lei. Quem cometer esse delito, além de ter que pagar uma multa, pode ficar preso (em uma cadeia de verdade) por um a três anos. Por isso, no meu arraial, brincadeira perigosa não entra de jeito nenhum! E, como eu gosto muito de balões, aprendi a fazer uns lindos, coloridos, divertidos, fáceis e que não causam nenhum tipo de acidente, nem para as pessoas e nem para a natureza! Então, mãos à obra, clique aqui para fazer o seu balão!
 
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